Molly Taylor

Se o ano passado tudo era novidade, Molly Taylor entra na corrida deste ano cheia de determinação e confiança. Ela está mais bem preparada para o clima e diferentes variáveis que uma corrida como o Rally Dakar apresenta.

No ano passado, Molly Taylor era uma novata no Rally Dakar. Com o primeiro ano da corrida off-road mais difícil do mundo em seu currículo, Molly está pronta para enfrentar o rali de 2023. Conversamos com Molly em Bathurst, Austrália, enquanto ela estava nos boxes do circuito Mount Panorama.

Can-Am: Olá Molly! Muito obrigado por passar algum tempo conosco. Foram 12 meses emocionantes para você. Nós publicamos sua história de 72 horas de experiência do Rally Dakar 2022. O que tem feito ultimamente?
 

Molly Taylor: Consegui levar todos os aprendizados do nosso primeiro Dakar para a preparação para a edição de 2023. Também competimos no Rallye du Maroc com a equipe, bem como em outras oportunidades de corrida. Fora das pistas, tenho construído uma oficina, que tem sido um projeto desafiador, mas gratificante. Mal posso esperar para colocar nosso Can-Am lá.

 


 

Então, como você havia mencionado, competiu em algumas corridas desde o Dakar. Como está indo?

Molly Taylor: Sim, acabamos de voltar de Marrocos com a equipe da South Racing, o que foi uma experiência incrível e uma ótima preparação para o Dakar. Tivemos ótimos resultados nas etapas, o que é um grande impulso de confiança antes do Dakar. Também tenho mais algumas corridas no Extreme E antes do final do ano.

 

Isso é incrível! Falando de Dakar e olhando para o Rally de 2022, o que você aprendeu desde o último Dakar, e o que você vai fazer de diferente ou o mesmo para o Rally de 2023?

Molly Taylor: Muita coisa! Existem tantos elementos e variáveis no Dakar para os quais você precisa se preparar ou se adaptar. Uma das maiores coisas seria a importância de manter sua posição na pista. Se você tiver um dia ruim, você começa muito atrás e tem que lidar com muito mais poeira, tráfego e condições mais difíceis, o que torna ainda mais difícil recuperar sua posição na pista. Para fazer isso, você precisa ficar longe de problemas enquanto ainda mantém uma velocidade competitiva. Portanto, encontrar esse equilíbrio é a chave.  

 

Existem apenas algumas mulheres que aceitam o desafio de Dakar e, felizmente, vemos mais e mais mulheres participando a cada ano, o que é incrível. Que conselho você daria para mulheres interessadas em corridas off-road?

Molly Taylor: Eu diria para primeiro ir em frente e tentar! Não é segredo que é um esporte difícil, mas também muito divertido, e a comunidade é muito receptiva e solidária. A melhor coisa que você pode fazer é ir para as corridas, frequentar sua comunidade automobilística local e aprender o máximo sobre o assunto.

Obrigada e obrigada à Can-Am. É incrível ver como os Can-Am Maverick X3 são capazes e como são divertidos de dirigir!

                                                                                                                Molly Taylor


Você tem alguma experiência de corrida memorável e por que foi tão memorável?
 

Molly Taylor: É realmente difícil de destacar! Vencer os campeonatos Extreme E e o Australian Rally foi muito especial, mas também estar em uma etapa do Dakar, onde você está no meio de um deserto, ninguém mais ao seu redor e apenas quilômetros e quilômetros de dunas ao redor; é simplesmente de tirar o fôlego. Esses pequenos momentos também são muito especiais.

 

O que mais lhe atrai para voltar ao Rally Dakar? 

Molly Taylor: Mergulhar de volta no mundo do Dakar! Realmente parece que você está morando em outro lugar nessas duas semanas, e mal posso esperar para voltar a competir e enfrentar o desafio com um grupo tão bom de pessoas ao meu redor.

 

Como é sua rotina de preparação para corridas? 

Molly Taylor: Quando estou em casa, tudo se resume a ficar em forma, tanto fora quanto na academia, e trabalhar em toda a preparação do lado operacional. Há muito trabalho e pesquisa que podemos fazer fora do carro, e tudo se resume a estar ao volante o máximo possível. Assim que chegamos aos eventos, a atenção se volta para garantir que tenhamos o ajuste do carro acertado, o equipamento de que precisamos pronto e nossa estratégia para a corrida.

Falando sobre estar em casa. Quando você não está competindo, o que costuma fazer?

Molly Taylor: Trabalhando no que precisa acontecer para sair competindo! Tudo, desde preparação física, planejamento, patrocínio e gerenciamento de todos os aspectos do esporte. Também faço alguns trabalhos em transmissão de TV, mídia e palestras, o que é muito divertido.

 

Em seu tempo livre, você participa de alguma aventura não relacionada a corridas?

Molly Taylor: Acabei de voltar de uma aventura épica da Can-Am, indo de Finke ao deserto de Simpson na Austrália. É um lugar icônico para corridas off-road. Fica literalmente no meio da Austrália, em um deserto remoto e absolutamente espetacular. Passamos 55 dias explorando com nossos Can-Am´s, acampando todas as noites, sem sinal de telefone; foi simplesmente mágico.

 

Enquanto você está competindo, você ouve música? Se sim, quais são suas músicas favoritas?

Molly Taylor: Eu gosto de tanta coisa! Particularmente tenho uma queda pelos anos 80.

 

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